O quadro positivo de precipitação durante o início da quadra chuvosa no Ceará fez com que a intensidade da "seca fraca" deixasse o Estado, indicando ausência de impactos de estiagem no curto e longo prazos. É o que aponta o mapa mais recente do Monitor de Secas do Brasil.
Segundo o Monitor, o cenário é o mais positivo desde a 2014, ano em que a ferramenta foi implementada pela Agência Nacional de Águas (ANA), pelo Ministério da Integração Nacional (MI) e pelo Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), além das secretarias de recursos hídricos e órgãos vinculados de todos os estados do Nordeste.
Os dados mostram que, em
fevereiro deste ano, o Ceará apresentava 4,81% do seu território classificado
com seca fraca, o que indicava impactos de longo prazo no Estado, como
diminuição do plantio, crescimento de culturas ou pastagem, além de alguns
déficits hídricos prolongados.
Em março, por exemplo, foi
observado um volume de chuva de 300 milímetros no Estado, o maior desde 2008.
Esta tendência da redução na seca relativa já vem sendo observada desde o mês
de outubro do ano passado.
No Brasil, os piores cenários são na Região Sul, que enfrenta falta de chuvas. No oeste do Rio Grande do Sul, há cenário de "seca extrema". A totalidade do território gaúcho está em cenário de estiagem, que varia entre fraca e extrema. "No Rio Grande do Sul, devido às anomalias negativas de precipitação, houve o avanço da seca moderada (S1) no norte do estado. Os impactos são de curto e longo prazo (CL) no oeste e de curto prazo (C) no restante do estado", diz a ferramenta.
Há ainda trechos de seca grave
em Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Rondônia, Amazonas e Acre.
O Povo
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