A Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Juazeiro do Norte que foi atingida por um incêndio neste domingo (9) segue fechada. As pessoas que estão procurando a unidade hospitalar para receber atendimento estão sendo encaminhadas para outra UPA na cidade.
Por conta do incêndio, todos os pacientes que estavam internados na UPA foram transferidos para outros hospitais do município devido à fumaça que se espalhou no local. Ninguém se feriu.
Funcionários do hospital informaram ao Corpo de Bombeiros que o fogo começou em um contêiner de lixo. Pelo menos cinco carros dos bombeiros estiveram no local para controlar as chamas.
Ainda não há previsão de quando a UPA irá retomar os atendimentos.
Imagens registradas por testemunhas mostram o fogo atingindo a parte interna da unidade que fica no Bairro Limoeiro, e funcionários e pacientes que estavam no local gritando e correndo em desespero.
No vídeo também é possível ver uma extensa nuvem de fumaça preta se espalhando pela região. O Corpo de Bombeiros informou que foi acionado por volta de 16h30 deste domingo (8) para um incêndio em um contêiner de lixo na área externa da UPA e que o fogo ameaçava passar para outras dependências, contudo o incêndio foi completamente debelado às 16h45 sem vítimas.
Pacientes transferidos
A secretária de Saúde do município de Juazeiro do Norte, Francimones Albuquerque, informou que os pacientes em estado mais grave foram transferidos para o Hospital Regional enquanto os demais internados em estado de média complexidade foram encaminhados para a UPA do Bairro Lagoa Seca.
"Em tempo recorde conseguimos estabilizar a situação dos pacientes. Nossa equipe está sendo direcionada para atendê-los nas unidades para onde eles foram remanejados", esclareceu.
A secretária disse ainda que existe a possibilidade de o incêndio ter sido criminoso, porém será preciso realizar a investigação do caso.
"Vamos fazer o boletim de ocorrência na Polícia Civil. Isolamos a área onde será feita a avaliação da perícia para só então identificarmos se foi técnico ou criminal para só então tomarmos as medidas cabíveis", explicou.
Por Isayane Sampaio, g1 CE
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