segunda-feira, 8 de maio de 2023

Criança morta em tiroteio em Fortaleza voltava da igreja quando foi baleada

 

A criança de cinco anos que morreu durante tiroteio na Barra do Ceará, em Fortaleza, havia voltado de um culto quando foi baleada na noite deste sábado (6). Conforme testemunhas, a menina estava na frente da casa quando foi atingida.

Em entrevista à TV Verdes Mares, moradores do bairro relataram que a criança frequentava atividades para crianças em uma igreja evangélica da região.

Eles contam que, na noite do sábado, a menina pediu para voltar para casa mais cedo. A mãe da criança continuou na igreja enquanto outro membro ficou encarregado de levá-la para casa, para que ficasse com o pai. A troca de tiros teria acontecido enquanto a menina estava do lado de fora esperando que o pai abrisse a porta da casa.

Ainda segundo o relato, ela já teria entrado em casa gritando de dor após ser atingida por um tiro. A menina tinha um irmão mais novo e, nas últimas semanas, participava de ensaios para uma apresentação em homenagem ao Dia das Mães.

As pessoas ouvidas pela reportagem, que acompanhou o velório da criança na tarde deste domingo (7), não quiseram ser identificadas. As fontes relataram medo por conta do conflito entre facções criminosas e disputa por território de tráfico de drogas na região.


Sobre o caso

O tiroteio ocorreu na noite do sábado (6) nas proximidades de uma escola pública na Vila do Mar, na Barra do Ceará. Vários homens armados chegaram e dispararam tiros contra rivais. Além da criança de cinco anos, outras duas pessoas foram baleadas -- um adolescente e adulto.

Os três feridos foram encaminhados para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do bairro Cristo Redentor. A criança não resistiu aos ferimentos e morreu na unidade de saúde.

Segundo a Secretaria da Segurança Pública, os criminosos tinham intenção de matar um homem de 23 anos, que foi atingido pelos disparos e sobreviveu. Os criminosos fugiram após o tiroteio. O veículo utilizado no crime foi encontrado abandonado na rua Santa Inês.


Por g1 CE


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