O Ceará registrou queda de 73% nos casos de arboviroses nos primeiros seis meses deste ano. O boletim epidemiológico mais recente da Secretaria da Saúde do Estado (Sesa) indica queda de 44% nos registros de dengue e de 93% nos de chikungunya, em relação ao mesmo período de 2023.
A redução ocorre em direção oposta ao cenário nacional, que registra quadro epidêmico em estados do Sudeste e do Centro-Oeste.
Os casos de dengue, no Brasil, aumentaram mais de 53%, enquanto os de chikungunya saltaram 98%, no primeiro quadrimestre deste ano em relação ao mesmo período de 2022.
O crescimento alarmante levou o Ministério da Saúde a expedir alerta de prevenção para autoridades municipais e estaduais.
A nova vacina contra a dengue
começa a ser aplicada este mês na rede privada. Fabricada por um laboratório
japonês, o imunizante Qdenga é o segundo a receber o registro no país.
A dose pode ser aplicada em
pessoas que nunca foram infectadas pelo vírus.
Segundo a apuração, o ministério está acompanhando a pesquisa da vacina nacional, mas ignorando a desenvolvida pelo laboratório japonês Takeda que já pode ser encontrada na rede privada por R$ 400 a R$ 500 a dose. A versão importada tem uma eficácia geral de 80,2% contra qualquer tipo de sorotipo da dengue e pode ser aplicada em crianças acima de 4 anos, adolescentes e adultos até os 60 anos de idade.
Já a versão nacional está em
estudos desde 2009 e só deve ter a pesquisa enviada para análise da Anvisa no
final do ano que vem – o que levaria a aprovação e distribuição para 2025.
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