O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), está registrando despesas mais altas em seu cartão corporativo em comparação ao seu antecessor, Jair Bolsonaro (PL), bem como a outros ex-presidentes, como Michel Temer e Dilma Rousseff.
Os dados do Portal da
Transparência, que monitora o uso do Cartão de Pagamento do Governo Federal
(CPGF) pela Secretaria de Administração da Presidência da República, revelam
que, até julho, Lula gastou quase R$ 8 milhões.
Nesse mesmo período, Bolsonaro
havia utilizado cerca de R$ 5,3 milhões, considerando a correção pelo IPCA
(Inflação de Preços ao Consumidor Amplo). A ex-presidente Dilma Rousseff
acumulou despesas no valor de R$ 4,9 milhões, enquanto seu sucessor, Michel
Temer, gastou R$ 3,8 milhões. A informação foi divulgada pela Folha de São
Paulo.
O Palácio do Planalto, sede do governo brasileiro, alega que o aumento nos gastos de Lula está relacionado às suas viagens oficiais para cumprir agendas no exterior. No entanto, o detalhamento completo dessas despesas não é divulgado pela Controladoria-Geral da União (CGU), que classifica essas informações como "sigilosas". Portanto, apenas o valor total das despesas é disponibilizado ao público.
Leia a íntegra da nota à
imprensa divulgada pelo governo sobre a reportagem:
Diferentemente do que foi
publicado pela Folha de S. Paulo, nesta segunda-feira (18/9), a Presidência da
República não gastou em 2023 mais do que a gestão anterior com o Cartão de
Pagamento do Governo Federal (CPGF). As despesas pagas nos primeiros sete meses
deste ano são inferiores aos valores registrados no ano passado, passando de R$
8,8 milhões em 2022 para R$ 7,99 milhões em 2023.
O TEMPO
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