A Polícia Civil prendeu, nesta terça-feira (20), os pais da influenciadora digital Skarlete Mello, e ao menos quatro advogados, por acessarem processos sigilosos que tramitam na Justiça contra a influencer e o marido dela, Erick Costa.
O casal já é investigado por divulgação de jogos de azar, como o Fortune Tiger (ou 'Jogo do Tigre'), além de crimes relacionados, como organização criminosa, venda de armas para facção criminosa, e lavagem de dinheiro. Erick também tem em seu histórico policial registros de crimes como porte ilegal de arma de fogo e tráfico de drogas, além de um homicídio.
Desta vez, na 3ª fase da operação “Quebrando a Banca” - que investiga influencers que divulgam jogos de azar ilegais -, chamada de "Erga Omnes", a Polícia Civil mirou advogados e os pais de Skarlete Mello. O grupo estaria acessando, ilegalmente, processos judiciais sigilosos contra o casal Skarlete e Erick.
Segundo a polícia, o objetivo dos advogados era obter informações para repassar aos pais de Skarlete, cobrando até R$ 300 mil, de modo a se antecipar à Justiça no cumprimento de prisões em flagrante e apreensões.
Ao todo, a operação "Erga Omnes" tem como objetivo o cumprimento de 18 ordens judiciais, sendo oito de prisão preventiva, oito de busca e apreensão, e dois de sequestro de valores. A operação também acontece no Ceará.
Os pais da Skarlete, identificados como Lélio Rebouças e Karina Melo, foram presos em São Luís. Além deles, há prisões de advogados em São Luís, e um em Fortaleza (CE). Durante as operações, a polícia apreendeu celulares e computadores para o decorrer das investigações.
Por g1 MA — São Luís
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