O PM foi denunciado pelo Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas (Gaeco), do Ministério Público do Ceará (MPCE), de participar de uma organização criminosa formada por policiais militares, que cometeria crimes como homicídios e extorsões, nas regiões do Grande Pirambu e da Barra do Ceará. Outro acusado de integrar o grupo é o cabo Igo Jefferson Silva de Sousa, preso no último dia 21 de fevereiro.
Ao analisar o pedido de liberdade, a juíza da Auditoria Militar
do Estado do Ceará considerou que "existem fortes indícios de que o agente
em liberdade possa voltar a delinquir, por ser um dos supostos líderes da
organização criminosa, com atuação na Barra do Ceará e adjacências, além de ser
um dos executores dos delitos, agindo de forma contumaz, levando a crer que, se
solto, continuará a cometer infrações penais de alta gravidade em face de ser
indivíduo de elevada periculosidade, o que traz abalo à garantia da ordem
pública".
A decisão judicial afirma ainda que Jackson Araújo Mota foi
acusado pelo MPCE pelos crimes de integrar organização criminosa, extorsão
qualificada (duas vezes), lavagem de dinheiro, ameaça, tráfico de drogas e
falsificação de documento particular.
A defesa do policial militar sustentou, no pedido de
liberdade, que "o investigado é primário, haja vista que não possui em seu
desfavor nenhuma condenação penal transitada em julgado e possui trabalho fixo
e residência fixa, podendo cumprir qualquer cautelar diversa da prisão".
Escrito por Redação, Diário do Nordeste.
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