O homem preso em flagrante momentos após matar o filho de
uma policial militar em uma casa em Maranguape, na Região Metropolitana de
Fortaleza, teve a prisão preventiva decretada pela Justiça nesta quinta-feira
(30), durante a audiência de custódia.
A vítima, Renan Sousa da Silva, de 34 anos, estava na
residência em que morava com os avós quando o imóvel foi invadido por dois
homens armados, que dispararam várias vezes. Ele foi atingido por ao menos sete
tiros. A mãe de Renan, que é tenente do Batalhão da Polícia Rodoviária Federal,
não mora no local.
Horas após o crime, uma operação da polícia conseguiu
prender João Victor de Oliveira Sousa, de 20 anos, que estava escondido em um
prédio abandonado próximo ao local do homicídio. Os agentes apreenderam com o
suspeito uma pistola com carregador, uma arma artesanal, além de munições.
Vítima estava deitada em cama
Durante o interrogatório, João Victor confessou o
assassinato de Renan, mas não informou a polícia a motivação do crime.
Conforme o processo, o suspeito disse que se muniu de uma
pistola e foi até o endereço de Renan. No local, encontrou-o deitado em uma
cama, momento que fez diversos disparos contra a vítima. Ao sair da residência,
"foi vitimado por um senhor que lhe desferiu golpes de faca, acertando um
golpe na região das costas". Mesmo ferido, o suspeito conseguiu fugir.
Para a juíza de Direito que julgou o caso, a conversão da
prisão em flagrante de João Victor em preventiva é necessária para garantir a
segurança pública.
"Evidencia-se o periculum libertatis [perigo em
mantê-lo em liberdade], especialmente pelo modo como se deu o crime, tendo o
agente se direcionado até acasa da vítima realizado diversos disparos,
descarregando a capacidade total da arma, a saber, 12 munições", diz um
trecho da decisão da juíza
Por g1 CE
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