Na tarde desta quarta-feira (1º), tutores se concentraram em
um dos acessos do Aeroporto Internacional Pinto Martins, em Fortaleza. A
manifestação é em motivação da morte do cachorro Joca, no último dia 22 de
abril. Dentro do aeroporto, os tutores pediram justiça pelo cão em um dos
guichês da companhia aérea responsável pelo transporte de Joca. A Agência
Nacional de Aviação Civil (ANAC) marcou para a próxima quinta-feira (2), uma
audiência pública para discutir novas regras sobre o transporte aéreo de animais.
A manifestação contou com faixas e placas cobrando que os
pets não sejam tratados como bagagens. Joca, um cachorro da raça Golden
Retriever, de 5 anos, foi embarcado no Aeroporto de Guarulhos, em São Paulo, e
deveria ser entregue ao tutor, no Aeroporto Municipal de Sinop, em Mato Grosso.
No entanto, a companhia aérea responsável deslocou o cão em um voo destinado
para Fortaleza, no Estado do Ceará. Joca foi enviado novamente, dessa vez para
São Paulo, e ao chegar ao destino foi encontrado sem vida no canil da empresa.
O caso revoltou outros tutores, que marcaram a manifestação
para esta quarta no grupo Golden Retriever Fortaleza. Após o trágico incidente,
o Conselho Federal de Medicina Veterinária (CMFV) emitiu um alerta às
autoridades a respeito da necessidade de regulamentar o transporte aéreo e
rodoviário de pets. O transporte de animais, sejam
eles domésticos ou selvagens, requer cuidados
específicos para garantir que seja realizado de
forma segura e responsável, respeitando suas
necessidades fisiológicas e comportamentais,
reforçou.
Para o CFMV, é fundamental que haja uma regulamentação clara
e abrangente que considere as particularidades de cada espécie e raça animal,
os riscos envolvidos, e as medidas preventivas necessárias como a participação
de médicos-veterinários no processo de transporte.
gcmais.com
Nenhum comentário:
Postar um comentário