O lutador de jiu-jitsu Lucas Amorim Magalhães, de 39 anos,
suspeito de matar um idoso de 91 anos e deixar três feridos em um condomínio no
Bairro Farias Brito, em Fortaleza, recebeu alta hospitalar. Após audiência de
custódia, realizada um dia depois do crime, a Justiça decretou a prisão
preventiva do lutador. Agora, o suspeito segue para a prisão.
Após o ataque, na tarde do dia 5 de julho, o suspeito saiu
caminhando na rua com um furador de coco na mão e ameaçou outras pessoas que
encontrou pelo caminho. Ele também resistiu à prisão. (Veja o vídeo abaixo)
A defesa de Lucas apresentou na defesa incidente de
insanidade mental, alegando que o suspeito estava em "surto psicótico de
perseguição".
A equipe jurídica do suspeito também havia solicitado a
suspensão dos efeitos da prisão preventiva para que o lutador responda pelo
crime em liberdade ou com medidas cautelares, como uso de tornozeleira
eletrônica ou internação compulsória em clínica psiquiátrica.
"Há um incidente de insanidade mental em andamento. Ele
foi subentendido a uma avaliação de perita psiquiatra particular atestando a
condição de saúde e o acometimento de transtorno mental", disse a defesa
do lutador.
Desde o dia do crime, Lucas estava internado no Instituto
Doutor José Frota (IJF), sob escolta policial, aguardando uma cirurgia na perna
baleada por um policial que reagiu no momento que ele tentou atacar um agente.
Porém, no dia 7 de julho, ele foi transferido para um
hospital particular, a pedido da família, para poder realizar o procedimento na
outra unidade de saúde.
Durante a audiência de custódia, o juiz levou em
consideração, entre outros fatos, que Lucas atacou pelo menos sete pessoas e
ainda mandou que uma das vítimas lambesse o sangue do idoso. Diante da recusa,
ele agrediu a vítima com murros, socos e golpes de furador de coco na cabeça.
"No que tange aos indícios de autoria do delito,
salienta-se que as testemunhas reconhecem, sem sombra de dúvidas, o acusado
preso em flagrante, como o responsável pela prática delituosa. Logo, diante do
que foi exposto, as provas colhidas até o presente momento informam,
inicialmente, sobre existência de indícios suficientes de autoria e
materialidade do delito", disse o juiz.
Para o juiz , a prisão preventiva de Lucas é necessária para
garantir a ordem pública.
Por g1 CE
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