quarta-feira, 31 de julho de 2024

Agricultor idoso é agredido com socos e empurrões, e família denuncia perseguição há cinco anos, no Ceará


 

Um agricultor e feirante, de 75 anos, alega que já foi agredido por diversas vezes pelo mesmo homem em Quixadá, interior do Ceará. A última vez aconteceu no dia 15 de julho. O g1 obteve as imagens (veja o vídeo acima) nesta terça-feira (30). Uma filha da vítima disse que o agressor persegue o pai idoso há cinco anos e já o agrediu, pelo menos, sete vezes.

No vídeo, é possível ver o homem atacando o idoso, que revidou. O agressor também derruba uma motocicleta usada pelo idoso no chão, antes de agredir fisicamente a vítima. Após o último ataque, o idoso ficou com vários hematomas e fez um boletim de ocorrência contra o agressor. A família diz não saber o motivo das agressões, e acredita que o agressor tenha problemas de saúde mental.

“Foram vários socos, houve lesão corporal. Ele fez exame de corpo de delito. Por sorte, por Deus, ele não teve um traumatismo craniano devido ao empurrão que ele deu nele, jogou ele no chão com soco e tudo”, disse a filha, ouvida pelo g1.

A mulher disse temer pela segurança do próprio pai, já que o idoso mora sozinho em Quixadá. Após a última agressão, ela levou o pai para passar alguns dias em Natal (RN), onde ela mora, mas o idoso já retornou ao município cearense.

O g1 ouviu também o delegado do caso. Ele disse que o suspeito não foi conduzido em flagrante no dia da agressão, por isso, não ficou preso. O delegado falou também que a Polícia Civil aguarda o resultado do exame de corpo de delito feito pelo idoso para dar continuidade à investigação.

Conforme a filha do idoso, o agressor é um homem em situação de rua, que fica, normalmente, próximo a uma rodoviária do município — local em que o pai dela, feirante, vai para vender alguns produtos.

“Fiquei realmente muito indignada com os socos, com a forma como ele fez. Estamos receosos que ele possa vir a fazer algo muito mais grave. Acredito que ele só não fez porque outras pessoas chegaram e impediram ele de fazer, mas ele [pai] está com medo de andar na cidade, como de costume, porque ele fica um tempo no sertão [zona rural do município] e um tempo na cidade”, lamentou a filha da vítima.

 

Por g1 CE

 

 

 

 

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