“O processo em Juazeiro desde o início é atribulado de
fato. Em vários municípios essa perspectiva de federação há um choque de
cultura política. Cultura política da Rede é uma, cultura política do PSOL é
outra. A perspectiva da federação acaba meio que tentando juntar essas duas
culturas num canto só”, afirmou nesta terça-feira, 6, ao O POVO. Uchôa,
porém, destacou que apesar da vontade e movimentações do PSOL de ter uma
candidatura própria, já era entendido internamente que a Rede possuía maioria,
portanto “ninguém foi pego de surpresa”. Ele não considera uma
derrota do seu partido.” É legítima a posição, quem tem a maioria decide,
mas mesmo assim o PSOL fez o exercício do debate interno. O PSOL indicou um
nome na disputa. Caso houvesse espaço em algum momento da conjuntura seria
apresentado, mas a Rede manteve até o fim a perspectiva da coligação com o
Fernando Santana”, disse.
Prosseguiu: "Mas o PSOL não encara isso como uma
derrota, já existia no horizonte como uma das possibilidades o apoio ao
Fernando. Acho que o resultado é esperado tanto pela Rede como pelo PSOL de
certa forma. Apesar do PSOL ter feito esse exercício da democracia
interna”. O presidente estadual do PSOL destacou que Germano sempre pontuou
nas pesquisas, fazendo com que ele pudesse ocupar espaços na cidade e
apresentar ideias, já cumprindo uma “tarefa”.“ Agora é todo
mundo trabalhar para que Fernando Santana seja eleito prefeito e a militância
ocupe as ruas", finalizou. (colaborou
Ludmylla Barros/especial para O POVO)
Por https://www.opovo.com.br/
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