quarta-feira, 30 de outubro de 2024

EM SETEMBRO DE 2024, A SECA NO CEARÁ DEU UMA LEVE TRÉGUA EM RELAÇÃO AO ANO PASSADO, MAS AINDA PREOCUPA QUEM VIVE NO SERTÃO E DEPENDE DA CHUVA.

 




Em setembro deste ano, 68,2% do Ceará estava com seca fraca (S0), um número mais baixo do que em setembro do ano passado, quando 82,3% do Estado estava assim. Esses dados vêm do Monitor de Secas do Brasil, que saiu no dia 15 de outubro. Em setembro de 2023, só a região próxima ao litoral estava sem sinais de seca. Já em outubro, a situação piorou e a seca fraca avançou para o norte, e no oeste a seca que era fraca passou a ser moderada. 

A seca fraca é o nível mais leve do Monitor de Secas, um projeto da Agência Nacional das Águas (ANA) e da Funceme. Em janeiro deste ano, o Ceará chegou a ter todo seu território sofrendo com algum tipo de seca: 52,79% estava em seca fraca e 47,21% em seca moderada. O ponto mais positivo do ano foi em junho, quando o Ceará tinha 99,3% da área livre de seca e apenas 0,7% com seca fraca. 

Os municípios do sertão são os que mais sentem a seca, com a falta de chuva impactando a água para consumo e para o plantio. O pesquisador Francisco Vasconcelos, da Funceme, explica que a seca a curto prazo está muito ligada à falta de chuva e que em setembro é comum a precipitação cair, o que acaba prejudicando a colheita.

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