Um soldado da Polícia Militar do Ceará
(PMCE) foi indiciado por violentar psicologicamente duas mulheres. Na época dos
fatos, as vítimas eram adolescentes e estagiárias do Tribunal Regional
Eleitoral (TRE) do Ceará. Agora, o Ministério Público do Ceará (MPCE) sinaliza
para a possibilidade da oferta de um Acordo de Não Persecução Penal (ANPP).
Na última sexta-feira (18), a
Controladoria Geral de Disciplina (CGD) instaurou processo administrativo
disciplinar contra o militar Luiz Paulo Pereira dos Santos. De acordo com a
CGD, as adolescentes denunciaram o agente por um possível assédio sexual, cometido
no ambiente de trabalho das vítimas.
Em depoimento prestado ao longo do
Inquérito Policial Militar (IPM), Luiz negou ter cometido qualquer crime contra
as estagiárias e disse que "nunca desrespeitou uma mulher". A defesa
dele alegou nos autos que o PM teve uma conversa amistosa com as jovens e que o
"presente IPM é injusto, pois não condiz com a realidade".
A reportagem procurou a defesa do
policial, representada pelo advogado Felipe Feitosa. Por nota, o advogado disse
que "rechaça todas as acusações tecidas e em momento oportuno os fatos
controvertidos serão comprovados, demonstrando a inocência do acusado, é
necessário frisar, que os fatos alegados supostamente ocorreram há mais de 2
anos, nunca havendo denúncia do ministério público, justamente pelo fato da
acusação não trazer elementos mínimos que indiquem o cometimento de qualquer
ilícito, não tendo provas de materialidade e autoria".
Por Diário do
Nordeste.
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