terça-feira, 22 de outubro de 2024

PM é indiciado por violência psicológica contra estagiárias do TRE e MP quer propor acordo

 


Um soldado da Polícia Militar do Ceará (PMCE) foi indiciado por violentar psicologicamente duas mulheres. Na época dos fatos, as vítimas eram adolescentes e estagiárias do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) do Ceará. Agora, o Ministério Público do Ceará (MPCE) sinaliza para a possibilidade da oferta de um Acordo de Não Persecução Penal (ANPP).

Na última sexta-feira (18), a Controladoria Geral de Disciplina (CGD) instaurou processo administrativo disciplinar contra o militar Luiz Paulo Pereira dos Santos. De acordo com a CGD, as adolescentes denunciaram o agente por um possível assédio sexual, cometido no ambiente de trabalho das vítimas.

Em depoimento prestado ao longo do Inquérito Policial Militar (IPM), Luiz negou ter cometido qualquer crime contra as estagiárias e disse que "nunca desrespeitou uma mulher". A defesa dele alegou nos autos que o PM teve uma conversa amistosa com as jovens e que o "presente IPM é injusto, pois não condiz com a realidade".

A reportagem procurou a defesa do policial, representada pelo advogado Felipe Feitosa. Por nota, o advogado disse que "rechaça todas as acusações tecidas e em momento oportuno os fatos controvertidos serão comprovados, demonstrando a inocência do acusado, é necessário frisar, que os fatos alegados supostamente ocorreram há mais de 2 anos, nunca havendo denúncia do ministério público, justamente pelo fato da acusação não trazer elementos mínimos que indiquem o cometimento de qualquer ilícito, não tendo provas de materialidade e autoria".

 

Por Diário do Nordeste.

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