Nos vídeos, duas jovens aparecem segurando os cabelos uma da
outra e se chutando. Enquanto isso, funcionários e outros clientes da academia
tentavam separá-las.
Jovem denuncia homofobia após confusão por aparelho em
academia, em Fortaleza
Uma das jovens, que terá a identidade preservada, relatou
que a confusão começou no momento que ela estava usando a cadeira extensora com
um amigo.
"Ele perguntou quantas faltava para a gente acabar e eu
respondi que faltavam duas. Aí ela questionou: 'faltam duas?' Só que depois
vagou outra cadeira e eu achei que tinha ficado tudo bem e a gente poderia
terminar a nossa série", disse a jovem nas redes sociais.
Ainda segundo uma das envolvidas, momentos depois, a mãe da
mulher que questionou sobre o equipamento chegou e também foi perguntar se
estava perto do casal de amigos terminar a série. Nesse momento, as duas jovens
começaram a discutir.
"Ela me chamou de gorda, chamou meu amigo de gordo,
chamou meu amigo de viado, disse que ele era gigolô e por isso viado tinha que
morrer. [...] No fim, ela começou a xingar mais ainda meu amigo, começou a ser
homofóbica. Depois ela ficou na frente do aparelho dizendo que a gente não ia
mais fazer. [...] Levantei, disse que ela não ia falar daquele jeito com o meu
amigo e ela pediu para eu calar ela", relatou a jovem.
Após a briga, as pessoas envolvidas deixaram o
estabelecimento. Em nota, a Max Forma Academia informou que "preza pela
segurança, bem-estar e respeito entre todos os seus frequentadores' e reforça
que episódios de comportamento inadequado "são tratados com seriedade e
responsabilidade".
"Continuamos comprometidos em oferecer um ambiente
seguro e acolhedor para todos os nossos alunos e reforçaremos nossas diretrizes
de convivência para prevenir situações semelhantes no futuro, bem estamos à
disposição das autoridades competentes", informou a academia.
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